DIA MUNDIAL DO SONO
Saúde e Bem estar
Passamos cerca de um terço da nossa vida a dormir. Uma pessoa com 90 anos de idade, por exemplo, esteve 30 anos a dormir. Mas dormir não é um desperdício de tempo nem um mero estado de repouso. Enquanto dormimos, estão a decorrer no nosso cérebro e no nosso corpo funções biológicas indispensáveis para a nossa saúde e bem-estar.
A privação do sono tem impacto na saúde e bem-estar das pessoas. Quem dorme mal tem mais propensão a desenvolver doenças cardiovasculares, obesidade, hipertensão, diabetes, cancro, Alzheimer ou doenças psiquiátricas.
Em média um adulto necessita de dormir pelo menos 7,5 horas, mas esse valor varia muito de pessoa para pessoa. Não importa apenas a quantidade total de sono. O tempo de sono profundo é igualmente importante pela sua função restauradora.
Não dormir o necessário afeta o raciocínio, a concentração e a memorização das pessoas, que ficam mais suscetíveis a cometer lapsos como esquecimentos ou distrações, ou a sofrer acidentes de viação. Irritabilidade e mudanças de humor bruscas são também observáveis em pessoas que dormem mal.
45% da população mundial é afetada por distúrbios de sono e de acordo com a Associação Mundial de Medicina do Sono, 21% dos adultos dorme menos de seis horas por dia. Estima-se que 25% dos portugueses sofre de insónia crónica, com especial incidência nas mulheres e idosos.
A preparação para dormir é fundamental e isto envolve escolher ambiente adequado, controlar luminosidade e ruídos, evitar expor-se à luz de telas de computadores, evitar alimentos pesados, bebidas alcoólicas e estimulantes como cafeína perto da hora de dormir.
É importante encarar o sono como uma atividade tão importante quanto alimentar-se ou praticar atividade física.
Ler, escrever, tomar um banho quente, beber chá de camomila, ou fazer outra atividade relaxante, são boas opções a ter em conta umas horas antes de ir dormir.