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Café: herói, vilão ou só mal compreendido?
Nutrição
O café: amado por uns, temido por outros. Está presente em quase todas as manhãs (e às vezes tardes e noites), mas continua a ser envolto em mitos, exageros e dúvidas.
Então afinal… o café é bom ou mau?
Como quase tudo na nutrição: depende da dose, do contexto e da pessoa. Vamos pôr ordem neste grão tão falado?
O lado herói:
- Estímulo cognitivo e físico: A cafeína atua no sistema nervoso central, melhorando o foco, tempo de reação e resistência ao cansaço — sim, pode ser um aliado nos treinos!
- Fonte de antioxidantes: Rico em polifenóis, o café pode ter um efeito protetor contra doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.
- Melhoria do humor: Doses moderadas podem ajudar a reduzir a sensação de fadiga e até aliviar ligeiramente sintomas depressivos.
O lado vilão (quando em excesso)
- Ansiedade, insónias e irritabilidade: Se te deixa “a tremer”, acelera demasiado o coração ou te impede de dormir…
- Dependência e tolerância: O corpo habitua-se à cafeína, e às vezes precisamos de mais para o mesmo efeito.
- Interferência na absorção de nutrientes: Pode prejudicar a absorção de ferro se consumido em excesso e muito perto das refeições principais.
Café e jejum: sim ou não?
Sim, podes tomar café em jejum — desde que te sintas bem com isso. Se é o recomendado? Depende... Em algumas pessoas, pode causar desconforto gástrico ou aumentar o nervosismo, especialmente em jejum prolongado...
Então… quanto é demais?
A dose segura para a maioria dos adultos é até 400 mg de cafeína por dia (cerca de 3-4 cafés expressos “normais”), mas a sensibilidade varia MUITO de pessoa para pessoa.
O ideal? Escutar o teu corpo.
O café não é vilão, nem super-herói. É uma ferramenta — e como qualquer ferramenta, o segredo está em saber usar bem.
- Preferir o café sem açúcar;
- Evitar no período da tarde/noite - dependendo da tolerância;
- E se sentes que já não “funciona” ou que não consegues passar sem ele... talvez seja hora de rever a relação.